A Glória do Templo
Sexta, 12 de Setembro"E além do segundo véu estava a santa Shekhinah, a manifestação visível da glória de Deus, diante da qual ninguém, exceto o sumo sacerdote, podia entrar e sobreviver.
O esplendor incomparável do tabernáculo terrestre refletia à visão humana as glórias daquele templo celestial onde Cristo, nosso precursor, ministra por nós diante do trono de Deus. A morada do Rei dos reis, onde milhares de milhares O servem, e milhões de milhões estão diante Dele (Daniel 7:10); esse templo, cheio da glória do trono eterno, onde serafins, seus guardiões resplandecentes, velam seus rostos em adoração, podia encontrar, na mais magnífica estrutura jamais erguida por mãos humanas, apenas um tênue reflexo de sua vastidão e glória" (Ellen G. White, O Grande Conflito [2021], p. 351).
"Durante séculos os judeus procuraram em vão demonstrar como se cumprira a promessa de Deus dada por Ageu; contudo, o orgulho e a incredulidade cegaram-lhes o entendimento quanto ao verdadeiro significado das palavras do profeta. O segundo templo não foi honrado com a nuvem da glória de Jeová, mas com a presença viva Daquele em quem habitava corporalmente toda a plenitude da Divindade (Colossenses 2:9) - que era o próprio Deus manifestado em carne. O 'Desejado de todas as nações' havia realmente chegado ao Seu templo quando o Homem de Nazaré ensinava e curava nos pátios sagrados. Na presença de Cristo, e somente nela, o segundo templo superava o primeiro em glória. Mas Israel rejeitara o Dom oferecido do Céu. Com o humilde Mestre que naquele dia saíra por seu portão dourado, a glória havia para sempre deixado o templo. Já estavam sendo cumpridas as palavras do Salvador: 'Eis que a vossa casa vai ficar-vos deserta'" (Mateus 23:28)’ (ibid, p. 18, 19)’.
"A Shekhinah havia se retirado do santuário, mas na Criança de Belém estava velada a glória diante da qual os anjos se curvam. Esse inconsciente bebê era a semente prometida, a quem o primeiro altar à porta do Éden apontava. Esse era Siló, o doador da paz. Foi Ele quem Se declarou a Moisés como o EU SOU. Foi Ele quem, na coluna de nuvem e de fogo, havia sido o guia de Israel. Esse era Aquele a quem os videntes há muito predisseram. Ele era o Desejado de todas as nações, a Raiz e a Geração de Davi, e a Resplandecente Estrela da Manhã. O nome daquele indefeso bebê, inscrito no registro de Israel, declarando-O nosso irmão, era a esperança da humanidade caída.
A criança por quem fora pago o dinheiro da redenção era Aquele que pagaria o resgate pelos pecados de todo o mundo. Ele era o verdadeiro 'sumo sacerdote sobre a casa de Deus', o cabeça de 'um sacerdócio imutável', o intercessor à 'destra da Majestade nas alturas.' Hebreus 10:21; 7:24; 1:3" (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações [2021], p. 33).