A experiência de Moisés
Sexta, 11 de Julho"Quão abrangente em seus resultados foi a influência daquela mulher hebreia — e ela uma exilada e escrava! Toda a vida futura de Moisés, a grande missão que ele cumpriu como líder de Israel, testifica da importância da obra de uma mãe cristã. Não há outra obra que se iguale a esta. Em grande medida, a mãe tem em suas próprias mãos o destino de seus filhos. Ela lida com mentes e caráteres em desenvolvimento, trabalhando não apenas para o tempo, mas para a eternidade. Ela está semeando sementes que brotarão e darão frutos, seja para o bem ou para o mal. Ela não precisa pintar uma forma de beleza sobre a tela ou esculpi-la no mármore, mas imprimir em uma alma humana a imagem do Divino." (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas [CPB, 2022], p. 204).
"Moisés havia se tornado, em todos os sentidos, um grande homem. Como escritor, líder militar e filósofo, ele não tinha superior. O amor pela verdade e pela justiça havia se tornado a base de seu caráter e produziu uma firmeza de propósito que nenhuma inconstância de moda, opinião ou objetivos poderia influenciar. Cortesia, diligência e uma firme confiança em Deus marcaram sua vida. Ele era jovem e vigoroso, transbordando de energia e força varonil. Ele havia se compadecido profundamente de seus irmãos em sua aflição, e sua alma se inflamara com o desejo de libertá-los. Certamente, à sabedoria humana, pareceria que ele estava, em todos os aspectos, preparado para sua obra." (Ellen G. White, The Signs of the Times, 19 de fevereiro de 1880).
"Moisés foi precipitado ao matar o egípcio. Ele supôs que o povo de Israel entendia que a providência especial de Deus o havia levantado para libertá-los. Mas Deus não planejou libertar os filhos de Israel pela guerra, como Moisés pensava, mas por Seu próprio poder, para que a glória fosse atribuída somente a Ele.
Deus permitiu o ato de Moisés em matar o egípcio para cumprir Seu propósito. Em Sua providência, Ele havia levado Moisés à família real do Egito, onde ele recebeu uma educação completa; e, no entanto, ele não estava preparado para que Deus lhe confiasse a grande obra para a qual o havia levantado.
Moisés não poderia deixar imediatamente a corte do rei e os privilégios concedidos a ele como neto do faraó para realizar a obra especial de Deus. Ele precisava de tempo para ganhar experiência e ser educado na escola da adversidade e da pobreza. Seu sogro temia a Deus e era especialmente honrado por todos ao seu redor por sua sabedoria visionária. Sua influência sobre Moisés foi grande." (Ellen G. White, História da Redenção [CPB, 20211864], p. 78, 79).