Parte 1: Possuído em 11
Informativo mundial da MissãoO suor escorria pelo rosto de Eduardo, de 11 anos, enquanto ele corria de skate para frente e para trás na rua em frente à sua casa em uma manhã quente de verão.\n\n “Eduardo Ferreira dos Santos! ” Sua mãe ligou. “Entre e tome um banho antes do almoço. ”\n\n Suando e ofegante, Eduardo foi direto para a cozinha, esquecendo o banho e pensando apenas no almoço. Eduardo ignorou uma estranha sentada na sala, esperando que suas unhas fossem pintadas. Sua mãe tinha seu próprio negócio em casa, um salão de beleza que oferecia manicure e corte de cabelo.\n\n Antes de Eduardo chegar à cozinha, ele foi parado pela irmã de 12 anos. "Sente-se e recupere o fôlego", disse ela.\n\n Eduardo obedientemente se sentou em uma cadeira. Imediatamente, um grito profano escapou de seus lábios. Seu corpo começou a convulsionar. Sua mãe correu para ele. Uma voz baixa e distorcida saiu da boca de Eduardo, dizendo à mãe para entregar o filho ou vê-lo morrer. A mãe de Eduardo começou a chorar.\n\n “Não se preocupe”, disse o estranho à mãe de Eduardo. “Seu filho foi escolhido para fazer parte do nosso grupo. Eu sou um líder de candomblé. ”\n\n A mãe de Eduardo tinha ouvido falar do Candomblé, religião que chegou ao Brasil em navios negreiros vindos da África no início do século XIX. O candomblé ensina que as pessoas podem ser possuídas pelos espíritos dos deuses. Os espíritos, no entanto, não são deuses, mas anjos caídos. Eduardo havia sido possuído por um deles, um espírito maligno de uma legião que cercava o estranho.\n\n Depois de algum tempo, o espírito maligno foi embora e Eduardo voltou ao normal. Ele não se lembrava do ocorrido, mas sua mãe não conseguia esquecer, e ela o levou para o candomblé. Os sacerdotes do templo receberam Eduardo como um rei.\n\n “Que honra”, disse um. “Você foi escolhido a dedo”, disse outro.\n\n Com apenas 11 anos, Eduardo foi apresentado ao espiritismo e ao culto ao diabo. Nos sete anos seguintes, ele passou muito tempo no templo, aprendendo a ser sacerdote.\n\n Os espíritos malignos falaram com ele e através dele. A lição mais importante, diziam, era nunca deixar um trabalho por fazer. Se ele começasse uma tarefa, ele tinha que terminá-la.\n\n Já adulto, Eduardo tornou-se sumo sacerdote de um templo. Ele ganhou dinheiro de pessoas que queriam que ele amaldiçoasse seus inimigos. Mas os espíritos malignos o proibiram de amaldiçoar os adventistas do sétimo dia e outros cristãos protestantes. “Eles estão protegidos”, disseram os espíritos, acrescentando que qualquer tentativa de os amaldiçoar faria com que Eduardo perdesse seus poderes. Os espíritos também proibiram Eduardo de se comunicar com adventistas e outros protestantes.\n\n Eduardo encontrou uma esposa em união estável, Silene Silva de Oliveira, e tiveram um filho, Eduardo Junior. A vida era pacífica até que Junior disse que queria se juntar à Igreja Adventista do Sétimo Dia. \n\n Fornecido pelo Escritório da Conferência Geral da Missão Adventista, que usa as ofertas missionárias da Escola Sabatina para espalhar o evangelho em todo o mundo. Leia novas histórias diariamente em www.AdventistMission.org