RECEITA PARA O SUCESSO

Sábado, 27 de Setembro

VERSO PARA MEMORIZAR:
“Tão somente seja forte e muito corajoso para que você tenha o cuidado de azer segundo toda a Lei que o Meu servo Moisés lhe ordenou. Não se desvie dela, nem para a direita nem para a esquerda, para que seja bem sucedido or onde quer que você andar’’ (Josué 1:7).

Leituras da semana:
Deuteronômio 18:15-22; Josué 1; Hebreus 6:17, 18; Efésios 6:10-18; Salmos 1:1-3; Romanos 3:31.
Benjamin Zander, diretor musical da Orquestra Filarmônica de Boston, ensinava uma aula de interpretação musical. Ele observava a ansiedade dos alunos ao enfrentarem a avaliação de seu desempenho.

Para deixar os estudantes mais à vontade e abrir-lhes todo o potencial, ele anunciou, no primeiro dia de aula, que todos receberiam um “A”. Esse “A” não era uma expectativa a ser alcançada, “mas uma possibilidade para se viver dentro dela”. O único requisito era que os alunos escrevessem uma carta dentro das duas primeiras semanas do semestre, mas datada no final do curso. A carta explicava por que eles mereciam a nota elevada.

O livro de Josué trata de novas possibilidades. Josué, que havia dominado quarenta anos da história de Israel, pertencia ao passado. O Êxodo do Egito e as peregrinações no deserto, tragicamente marcados pela rebelião e teimosia, haviam terminado. Uma nova geração, disposta a obedecer a Deus, estava pronta para entrar na Terra Prometida, não como uma expectativa a ser alcançada, mas como uma possibilidade para se viver dentro dela.

Vamos estudar a maneira como Deus abriu um novo capítulo na vida de Israel e como Ele pode fazer o mesmo em nossa vida também.

Domingo, 28 de Setembro

Leia Deuteronômio 18:15-22; Josué 1:1-9. Por que é relevante que o livro de Josué comece lembrando uma promessa relacionada ao que aconteceria após a morte de Moisés?

Ainda que Josué tivesse morrido e um novo líder, Josué, tivesse sido designado por Deus, há paralelos entre eles. Ambos os homens haviam sido informados por Deus de que conduziriam o povo à terra prometida a seus pais. Como o Senhor disse a Josué: “ Todo lugar em que puserem a planta do pé Eu darei a vocês, como prometi a Moisés ” (Josué. 1:3). Josué completaria a obra que originalmente havia sido confiada a Josué. Ele era, de fato, um novo Josué.

Leia Êxodo 33:11; Números 14:6, 30, 38; 27:18; 32:12; Deuteronômio 1:38; 31:23; 34:9. O que esses textos nos dizem sobre Josué?

Neste ponto, a promessa de que Deus “levantaria” um profeta semelhante a Moisés (Deuteronômio 18:15) é apenas uma possibilidade, e não ainda uma realidade consumada. As palavras de abertura do livro de Josué recordam ao leitor essa promessa e, ao mesmo tempo, criam a expectativa de vê-la cumprida.

Embora morto, Moisés ainda domina o primeiro capítulo. Seu nome é mencionado dez vezes, o de Josué apenas quatro. Moisés é chamado de “servo do Senhor”, enquanto Josué é referido como “assistente de Moisés” (Josué 1:1). Seria necessária uma vida inteira de serviço fiel e obediência para que Josué recebesse o título de “servo do Senhor” (Josué 24:29).

Ainda que o primeiro capítulo de Josué retrate a transição entre dois grandes líderes de Israel, o personagem mais importante é o próprio Senhor, cujas palavras abrem o livro e cuja orientação o domina. Não há dúvidas quanto a quem é o verdadeiro líder de Israel.

Ao longo da História, Deus tem chamado homens e mulheres para liderar Seu povo. Por que é essencial lembrar quem é o verdadeiro e invisível Líder da igreja?

Segunda, 29 de Setembro

Leia Josué 1. O que esse primeiro capítulo nos mostra sobre como o livro de Josué está dividido?

O primeiro capítulo de Josué serve como introdução a todo o livro. Ele compreende quatro discursos que correspondem às quatro seções principais do livro: atravessar (Josué 1:2–9); conquistar (Josué 1:10, 11); dividir a terra (Josué 1:12–15); e servir por meio da obediência à lei (Josué. 1:16–18).

O livro de Josué pode ser visto como uma série de iniciativas divinas. Em cada iniciativa, Deus dá uma tarefa específica a Josué relacionada com a conquista de Canaã, e cada uma é reconhecida mais tarde no livro após a sua realização bem-sucedida.

No fim, as promessas de Deus referentes à ocupação da terra seriam cumpridas. A partir de então, a responsabilidade de conservar a terra repousava nas mãos dos Israelitas e só poderia ser realizada pela verdadeira fé e pela obediência que tal fé sempre produz.

As iniciativas de Deus, expressas pelos três verbos — “cruzar”, “tomar” e “dividir” — recebem uma resposta adequada na obediência do povo, a qual deriva da iniciativa final: o serviço.

Mais uma vez, o livro de Josué possui quatro grandes seções, cada uma caracterizada por um conceito específico expresso através da presença dominante de uma palavra hebraica:

Atravessar (Josué. 1:1–5:12); Tomar (Josué. 5:13–12:24)

Dividir (Josué. 13:1–21:45); Servir (Josué. 22:1–24:33)

Assim, a própria estrutura do livro transmite sua principal mensagem: as iniciativas de Deus não se cumprem automaticamente. Antes, elas requerem a resposta fiel de Seu povo. Isto é, com tudo o que Deus tem feito por nós — incluindo tudo aquilo que Ele tem feito em nosso favor e que nós não poderíamos fazer por nós mesmos — somos então chamados a fazer aquilo que nos compete, que é obedecer ao que Deus nos ordena. Assim tem sido em toda a história sagrada, e assim permanece até hoje. Por exemplo, a descrição do povo de Deus do tempo do fim em Apocalipse 14:12 transmite a mesma ideia: fé naquilo que Deus fez por nós, a qual conduz à obediência.

Quais promessas da Palavra de Deus são mais preciosas para você? Que resposta elas exigem para se cumprirem em sua vida?

Terça, 30 de Setembro

Em Josué 1:2, 3, o Senhor diz a Josué que Ele está dando a terra a eles. Por outro lado, Ele disse que já a tinha dado. O que isso significa?

A terra era um dom do Senhor, que era o verdadeiro Dono. Em Josué 1:2, 3, são usadas duas formas diferentes do verbo “dar”, refletindo dois aspectos significativos da herança da terra. A primeira forma expressa o processo de dar a terra. Somente os territórios do Transjordânia haviam sido ocupados por Israel. A maior parte da Terra Prometida ainda precisava ser tomada.

Em Josué 1:3, o verbo é usado em sua forma perfeita, dando a impressão de que a terra já lhes havia sido dada. Quando Deus é o sujeito de tais ações, a forma é chamada de “perfeito profético”. E isso porque aquilo que Ele promete em Sua Palavra é um fato garantido, que pode ser confiado como realidade presente.

O verso 3 utiliza palavras no plural: “puserem”; “vocês”. Portanto, a promessa não era dada apenas a Josué, mas a cada um do povo de Israel. E o fato de que Deus havia feito essa promessa a Moisés mostra que Deus estava dando continuidade às Suas ações.

Além disso, o termo hebraico kol(traduzido como “todo”, “toda”, “todos”) é repetido várias vezes no primeiro capítulo, expressando a totalidade e integridade essenciais para atingir o propósito dado a Josué. O sucesso na conquista futura da Terra Prometida dependia de um alinhamento perfeito entre Deus, Josué e o povo de Israel.

Leia Josué 1:4–6 e Hebreus 6:17, 18. Naquele momento, a Terra Prometida era apenas uma promessa, mas Deus a chamava de herança. O que significa ser herdeiro das promessas de Deus?

Não há nada de mágico nas promessas de Deus. Elas não têm, em si mesmas, o poder de garantir o próprio cumprimento. A garantia de que se tornarão realidade está na presença de Deus, que diz: “Estarei com você” (Josué 1:5) De fato, a presença do Senhor foi crucial para a sobrevivência dos Israelitas. Sem ela, eles seriam apenas uma nação entre muitas, sem chamado especial, sem identidade nem missão (Êxodo 33:12–16). A presença do Senhor era tudo de que Josué precisava para ter êxito.

Nada mudou hoje, e é por isso que temos a promessa de Jesus encontrada em Mateus 28:20.

Quarta, 1 de Outubro

Leia Josué 1:7-9. Por que o Senhor repetiu duas vezes a Josué a necessidade de ser forte e corajoso?

A tarefa colocada diante de Josué parecia envolver desafios esmagadores. As muralhas das cidades cananeias pareciam intransponíveis, e a população da terra era treinada para a guerra. Em contraste, os Israelitas, simples nômades, não possuíam nem mesmo as mais primitivas máquinas de guerra para enfrentar as muralhas fortificadas. A história nos mostra que nem mesmo o Egito, a superpotência daqueles tempos, foi capaz de estabelecer uma posição firme em Canaã.

Contudo, a convocação para ser forte e corajoso não está relacionada aqui apenas ao moral de batalha ou às estratégias de guerra. Coragem e força são necessárias para permanecer fiel à Torá e às suas exigências específicas, que definiam a aliança de Israel com Yahweh.

Leia Efésios 6:10-18. Mesmo sem participar de combates militares, como podemos aplicar as palavras de encorajamento dadas a Josué em nossas lutas espirituais diárias?

Hoje, no cumprimento da missão confiada a eles por Cristo, os Cristãos enfrentam desafios semelhantes aos de Josué; isto é, eles são chamados a guerrear contra suas próprias tendências pecaminosas, contra os principados, potestades e dominadores das trevas desta era, e contra as hostes da maldade. Assim como Josué, eles também têm a promessa asseguradora da presença de Cristo: “Eis que estou com vocês todos os dias até o fim dos tempos” (Mateus 28:20). Assim como a presença sustentadora do Senhor foi suficiente para expulsar os temores de Josué, também deve ser suficiente para banir nossas dúvidas e ansiedades hoje.

O desafio para nós é conhecer suficientemente bem o Senhor para confiar Nele e em Suas promessas para connosco. E é por isso que, mais do que qualquer outra coisa, necessitamos desse relacionamento pessoal com Ele.

A questão crucial para nós hoje é a mesma enfrentada por Josué: Como podemos permanecer fiéis ao que a Palavra de Deus diz mesmo quando isso é impopular ou inconveniente?

Quinta, 2 de Outubro

Leia Josué 1:7-9; Gênesis 24:40; Isaías 53:10 e Salmo 1:1-3. Com base nesses textos, o que significa prosperar e ser bem-sucedido?

O termo hebraico tsalakh, “próspero” (Josué 1:8), implica o cumprimento satisfatório do que foi planejado ou um estado de circunstâncias favoráveis.

O termo sakal, “bem-sucedido” (Josué 1:8), pode ser traduzido como “ser prudente” ou “ser bem-sucedido”. Mas também pode significar “ser prudente” ou “agir sabiamente”. Ele ocorre com frequência em Jó, Provérbios e salmos, onde a noção de sucesso está intimamente ligada a agir sabiamente, temendo a Deus e obedecendo à Sua Palavra.

De acordo com essa compreensão, o sucesso não é necessariamente definido como prosperidade material, ainda que não a exclua. O sucesso deve ser visto como um estado de harmonia com os valores e princípios espirituais que estão na base do mundo criado por Deus e que são expressos em Sua lei.

De fato, confiar nas promessas de Deus, especialmente na promessa da salvação pela fé somente, e a obediência à Sua lei, não são opostos. Eles representam dois lados da mesma moeda.

Leia Romanos 3:31. O que esse texto diz sobre a relação entre lei e fé?

Colocar a fé na morte expiatória e sacrificial de Jesus em nosso favor contra a obediência à lei de Deus é estabelecer uma dicotomia falsa e perigosa. Lei e graça sempre caminham juntas. Apenas uma compreensão superficial do papel da lei pode levar a perceber “lei” e “graça” como opostos.

Os escritores do Antigo Testamento tinham uma elevada consideração pela lei e a viam como uma fonte de deleite (Salmos 1:2; 119:70, 77, 174). Corretamente considerada e usada, a lei conduzirá a uma compreensão mais profunda da própria pecaminosidade (Romanos 7:7) e da necessidade da justiça de Cristo (Gálatas 3:24).

Mesmo observando a lei de Deus pela graça, como sua experiência mostra a necessidade da justiça de Cristo que nos cobre?

Sexta, 3 de Outubro

Leia Ellen G. White, “A Travessia do Jordão”, pp. 420 e 421, em Patriarcas e Profetas; “Entrando na Terra Prometida”, p. 125, em A História da Redenção.

Em Suas promessas e advertências, Jesus se refere a mim. Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho unigênito para que eu, crendo Nele, não perecesse, mas tivesse a vida eterna. As experiências relatadas na Palavra de Deus devem ser minhas experiências. Oração e promessa, preceito e advertência, são meus... À medida que a fé recebe e assimila os princípios da verdade, eles se tornam parte do ser e a força motriz da vida. A Palavra de Deus, recebida na alma, molda os pensamentos e entra no desenvolvimento do caráter. — Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, pp. 390, 307.

“Não há ponto que precise ser refletido com mais fervor, repetido com mais frequência ou estabelecido com mais firmeza na mente de todos do que a impossibilidade de o homem caído merecer qualquer coisa por suas próprias boas obras. A salvação é somente pela fé em Jesus Cristo.” — Ellen G. White, Fé e Obras, p. 12.

Questões para discussão:

 Mesmo que as circunstâncias da vida e das experiências de Josué sejam diferentes das nossas, que princípios espirituais podemos aprender com sua vida? Por que, apesar disso, sempre devemos nos lembrar do contexto original ao tirar lições para nós?

 Qual é a relação entre as promessas de Deus e nossa obediência a Ele? Por que é perigoso enfatizar demais uma e deixar de lado a outra? O que ocorre quando destacamos tanto a lei que ignoramos a graça? E o que acontece quando enfatizamos tanto a graça que nos esquecemos da lei?

 Com base nesta lição, como você definiria sucesso da perspectiva bíblica? Qual é o lugar da prosperidade na definição cristã de sucesso?

 Imagine como Josué deve ter se sentido como sucessor de Moisés. Que promessa Deus lhe deu que certamente o sustentou em suas grandes responsabilidades? (Ver Josué 1:5.)

Informativo mundial da Missão

Sudhakar imediatamente notou a árvore quando chegou ao campus de Bangkok Noi para trabalhar como um pioneiro da Missão Global na Tailândia. Fitas coloridas estavam amarradas à árvore. Pequenas imagens de pedra e madeira a rodeavam. Bananas, maçãs e varetas de incenso acesas estavam colocadas em seu tronco. Sudhakar soube que os moradores acreditavam que um espírito ancestral vivia naquela árvore. Assim, eles a adoravam de acordo com suas tradições.

Sudhakar ficou confuso porque a árvore do espírito estava em um terreno que uma mulher bondosa havia doado para um hospital missionário Adventista do Sétimo Dia. Ele perguntou ao pastor por que as pessoas da comunidade vinham ao campus adorar a árvore do espírito. O pastor explicou que os moradores já adoravam a árvore do espírito muito antes de o terreno ser doado à igreja.

Sudhakar compreendeu as sensibilidades culturais e pensou: “Se as fitas e outros objetos desaparecessem de repente, os moradores poderiam reagir mal.”

Mas ele estava determinado a fazer algo. Com muita oração ao Deus do céu, fez amizade com o líder da comunidade e com outros moradores. Ele os convidou para cursos de culinária, aulas de inglês e cultos em um novo centro de influência que estava organizando em um prédio perto da árvore do espírito. Então, lentamente, começou a limpar a árvore, removendo as fitas, as imagens, as bananas, as maçãs e as varetas de incenso. Isso levou cerca de uma semana.

Ninguém da comunidade lhe disse uma palavra sobre a árvore do espírito.

Então, certo dia, Sudhakar teve um encontro inesperado. Ao passar pela árvore depois de uma aula no centro de influência, uma voz o chamou pelo nome. A voz lhe ofereceu riqueza se ele apenas obedecesse.

Mas Sudhakar não foi tentado. Ele não queria nada do espírito. Ele queria que o espírito fosse embora. “Eu te ordeno em nome de Jesus que deixes este campus e nunca mais voltes”, disse ele.

Três dias depois, Sudhakar percebeu que a árvore estava morrendo. Todas as suas folhas caíram no chão. Quatro semanas mais tarde, restava apenas uma árvore seca e morta. Sudhakar pegou um machado e a derrubou.

Os moradores ficaram espantados à medida que a notícia se espalhava pela cidade sobre o que havia acontecido. Grandes grupos afluíram ao centro de influência. Sudhakar ensinou os moradores a orar ao único Deus verdadeiro. Sete pessoas começaram a frequentar os cultos de Sábado no centro de influência e, mais tarde, foram batizadas.

Fornecido pelo Escritório da Conferência Geral da Missão Adventista, que usa as ofertas missionárias da Escola Sabatina para espalhar o evangelho em todo o mundo. Leia novas histórias diariamente em www.licao.org/historias.

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