Desaprendendo a demonologia
Terça, 27 de JunhoPorque Satanás vive e respira para difamar o nome e o caráter de Deus, ele ensinou às nações pagãs que Deus se irritava facilmente e que Ele se agradava com dor e sangue. Milhões pensavam que estavam aprendendo teologia quando na verdade estavam aprendendo demonologia com seus falsos profetas e mestres. A verdade é que Deus nunca se agradou do sangue dos animais (Isaías 1:11) e Ele abomina o sacrifício humano (Levítico 18:21) e o consumo de sangue, que era comum nas religiões pagãs da época (Levítico 19:26). O Deus do céu traz vida e alegria (João 10:10). A morte e a tristeza vêm do pecado e de Satanás (João 8:44).
Isso ainda deixa a questão de por que o sistema de sacrifícios era necessário.
Aqui estão três razões: Primeiro, para ensinar à humanidade as consequências reais e horríveis do pecado, que machuca não apenas aquele que está participando, mas também muitos outros. É como uma granada; machuca todos ao seu redor. A verdade é que todos nós fomos vítimas e agressores do pecado. Nossos pecados machucam a Deus, nossos semelhantes e até mesmo a natureza ao nosso redor (Romanos 8:19–23). Quando pecadores apareciam no templo com seus sacrifícios, o sacerdote lhes entregava a faca, e eles mesmos eram obrigados a tirar rapidamente a vida do animal cortando sua garganta. Isso deve ter sido extremamente difícil, já que esses animais muitas vezes faziam parte do próprio rebanho do ofertante e eram provavelmente amados (Levítico 1:2).
Segundo, o sistema de sacrifícios era necessário para despertar o coração para o arrependimento, que simplesmente significa "mudança de mente". Em outras palavras, à medida que o pecador compreendia melhor os resultados horríveis de seu pecado, ele começava a mudar de ideia a respeito dele. Eles viam o pecado pelo que ele é: um verdadeiro predador da inocência, pureza, paz, amor, alegria, unidade e vida. Por esse motivo, quando ensinamos a cruz de Cristo, as pessoas são movidas a "mudar de ideia" sobre o pecado. Elas são movidas pelo Espírito Santo! Na verdade, o arrependimento é um presente de Jesus para aqueles que contemplam a cruz (Atos 5:31).
Terceiro, Deus havia feito uma promessa à família humana de que Ele enviaria Seu Filho para morrer em seu lugar (Gênesis 3:15). Todo sacrifício apontava para esse grande evento; eles eram um lembrete diário de que Jesus viria para morrer e que seus pecados seriam perdoados por meio do Seu sangue. Portanto, quando Jesus morreu no Calvário, o sistema de sacrifícios não tinha mais nenhum significado e foi abandonado para sempre.
Em outras palavras, foi permitido continuar apenas até que
O Messias tivesse cumprido completamente o propósito dele (1 João 2:1–3).
Ao contrário das religiões pagãs, os sacrifícios dos israelitas não eram para aplacar um Deus sedento de sangue e raivoso; eles apontavam para um Deus que "amou tanto o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que tdo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16). O paganismo ensina que um sacrifício tinha que ser feito para que Deus nos amasse. O cristianismo ensina que Deus mesmo se tornou o sacrifício porque Ele te ama! Ao contrário das religiões pagãs, os israelitas foram ensinados a identificar o amor de Deus nos serviços sacrificiais e, como resultado, viver de uma maneira que honrasse Aquele que morreu por eles. Em outras palavras, o sistema de sacrifícios os levava ao arrependimento, não à devassidão pecaminosa.