SOBRE NODES E LIXO
Segunda, 28 de AgostoDeus deseja restaurar completamente nosso relacionamento quebrado com Ele (Isaías 59:2). Esse é o significado por trás da bela palavra "expiação" no livro de Levítico. Deus não apenas deseja perdoar seus pecados, mas também trazê-lo de volta como um amigo próximo e querido. Em João 15:15, Ele nos chama de "amigos" - como isso é incrível!
Em Levítico 16, encontramos a palavra expiação sendo usada várias vezes em conexão com as descrições do Dia da Expiação, que literalmente significa "Dia da Expiação". Este era o dia mais importante na vida de um israelita. Era considerado um dia solene, pois Deus se aproximaria para julgar Israel por seus pecados. Durante todo o ano, o povo confessava seus pecados em suas ofertas sacrificiais, e esses pecados, por meio do sangue e da comida que os sacerdotes consumiam, eram levados para o santuário (Levítico 4:13-18).
Isso significava que o santuário se tornava um receptáculo para todas as transgressões da lei (pecado) que o povo havia cometido ao longo do ano. Quando o Dia da Expiação chegava, o santuário precisava passar por uma séria purificação. O Dia da Expiação era o dia em que Deus vinha para remover toda a sujeira do pecado que havia contaminado o santuário. Portanto, era um dia muito especial para uma busca séria do coração, oração, jejum e descanso (Levítico 16:29, 31).
Depois de lavar-se e vestir as roupas prescritas, enquanto todo Israel esperava com antecipação e esperança, o sumo sacerdote oferecia sacrifícios pelos seus próprios pecados e pegava dois bodes, sendo que um deles representava Jesus, cuja morte na cruz expiaria os pecados de Israel e do mundo inteiro (Levítico 16:4-9; Hebreus 9:12; 1 João 2:2). O outro bode representava Satanás, que seria finalmente condenado por ser o enganador original, acusador, mentiroso e assassino. Após sacrificar o primeiro bode, o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos. Então, com cuidado e reverência, cercado pela fumaça do incenso, o sumo sacerdote entrava no Lugar Santíssimo e aspergia o sangue sete vezes no "propiciatório", que era a tampa da arca da aliança, onde a presença de Deus pairava no templo (Levítico 16:2, 12-15). Ao fazer isso, todos os pecados de Israel eram expiados (Levítico 16:16).
Mesmo que eles tivessem quebrado a lei de Deus, que estava guardada na arca da aliança (Êxodo 25:16, 21, 22), e mesmo que Deus estivesse pronto para dispensar justiça a todos que haviam violado Seus mandamentos, o sangue colocado no propiciatório entre Deus e Sua lei quebrada era uma promessa, um símbolo da morte expiatória de Jesus pelos pecados do mundo.
A justa ira de Deus foi contida, e Seu povo foi novamente unido a Ele. Então, o sumo sacerdote saía do tabernáculo, simbolicamente carregando os pecados de Israel sobre si mesmo, e colocava ambas as mãos sobre a cabeça do segundo bode, chamado bode emissário, transferindo assim para ele a culpa e a sujeira do pecado (Levítico 16:20-22). Em seguida, um homem escolhido especificamente para essa tarefa conduzia o bode e todos os pecados de Israel para o deserto (vv. 21, 22), deixando-o lá para vagar, assim como Satanás fará antes do juízo final (Levítico 16:10, 11, 21, 22; Apocalipse 20). O santuário era purificado e o povo de Deus era declarado inocente.