O ANTÍTIPO DAS FESTAS
Sexta, 18 de Agosto"O incenso, subindo com as orações de Israel, representa os méritos e intercessão de Cristo. Sua justiça perfeita, que através da fé é imputada ao Seu povo, e que sozinha pode tornar a adoração de seres pecadores aceitável a Deus. Diante do véu do lugar santíssimo havia um altar de intercessão perpétua, diante do lugar santo, um altar de expiação contínua. Pelo sangue e pelo incenso, Deus devia ser abordado - símbolos que apontam para o grande Mediador, por meio do qual pecadores podem se aproximar de Jeová, e somente por meio do qual misericórdia e salvação podem ser concedidas à alma arrependida e crente" (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 353).
"A lei cerimonial foi dada por Cristo. Mesmo depois que não precisava mais ser observada, Paulo a apresentou aos judeus em sua verdadeira posição e valor, mostrando seu lugar no plano de redenção e sua relação com a obra de Cristo; e o grande apóstolo declara que essa lei é gloriosa, digna de seu divino Originador. O solene serviço do santuário tipificava as grandes verdades que seriam reveladas através das gerações sucessivas.
A nuvem de incenso, subindo com as orações de Israel, representa Sua justiça que sozinha pode tornar a oração do pecador aceitável a Deus; a vítima sangrando no altar do sacrifício testemunhava de um Redentor por vir; e do santo dos santos brilhava o sinal visível da Presença divina. Assim, através de eras de trevas e apostasia, a fé foi mantida viva nos corações dos homens até que chegasse o momento da vinda do Messias prometido" (Patriarcas e Profetas, p. 367).
"No décimo quarto dia do mês, à tarde, era celebrada a Páscoa, suas cerimônias solenes e impressionantes comemorando a libertação do cativeiro no Egito e apontando para o sacrifício que deveria libertar do cativeiro do pecado. Quando o Salvador entregou Sua vida no Calvário, o significado da Páscoa cessou, e a ordenança da Ceia do Senhor foi instituída como memorial do mesmo evento do qual a Páscoa havia sido um tipo" (Patriarcas e Profetas, p. 539).
"A Festa dos Tabernáculos era não apenas comemorativa, mas também tipológica. Ela não apenas apontava de volta para a peregrinação no deserto, mas, como a festa da colheita, celebrava a colheita dos frutos da terra e apontava para o grande dia da colheita final, quando o Senhor da colheita enviará Seus ceifeiros para reunir os joios em feixes para o fogo, e para recolher o trigo em Seu celeiro" (Patriarcas e Profetas, p. 541).