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Sexta, 12 de Janeiro"Dos oficiais romanos na Palestina, nenhum era mais odiado do que os publicanos. O fato de os impostos serem impostos por um poder estrangeiro era uma irritação contínua para os judeus, sendo um lembrete de que sua independência havia partido.
E os coletores de impostos não eram apenas instrumentos da opressão romana; eles eram extorquidores por conta própria, enriquecendo à custa do povo. Um judeu que aceitasse este cargo pelas mãos dos romanos era considerado como traindo a honra de sua nação. Ele era desprezado como um apóstata e era classificado com os mais vis da sociedade." (Ellen White, O Desejado de Todas as Nações [1898], 272.)
"A chamada de Mateus para ser um dos discípulos de Cristo provocou grande indignação. Para um mestre religioso escolher um publicano como um de seus assistentes imediatos era uma ofensa contra os costumes religiosos, sociais e nacionais.
Ao apelar para os preconceitos do povo, os fariseus esperavam virar a maré de sentimento popular contra Jesus." (Ibid., 273.)
"Mas embora os fariseus pensassem tão alto de si mesmos, estavam realmente em uma condição pior do que aqueles que desprezavam. Os publicanos eram menos fanáticos e autossuficientes, e assim estavam mais abertos à influência da verdade." (Ibid., 275.)
"Nos dias de Cristo, o egoísmo, o orgulho e o preconceito haviam construído forte e alto o muro de separação entre os guardiões designados dos oráculos sagrados e todas as outras nações do globo. Mas o Salvador veio para mudar tudo isso.
As palavras que as pessoas estavam ouvindo de seus lábios eram diferentes de tudo a que tinham ouvido de sacerdote ou rabino. Cristo remove o muro de separação, o amor próprio, o preconceito divisor de nacionalidade, e ensina o amor por toda a família humana. Ele eleva os homens do círculo estreito que seu egoísmo prescreve; Ele abole todas as linhas territoriais e distinções artificiais da sociedade.
Ele não faz diferença entre vizinhos e estranhos, amigos e inimigos.
Ele nos ensina a considerar cada alma necessitada como nosso próximo e o mundo como nosso campo." (Ellen White, Pensamentos do Monte das Bem-Aventuranças [1896], 42.)
"A nação judaica rejeitou e crucificou o Senhor da glória, porque em sua mundanidade, orgulho e fanatismo, falharam em entender as Escrituras que predisseram Sua vinda. Estavam absorvidos demais em suas pequenas disputas por posição e poder para estudar a palavra de Deus com um coração orante. E pela mesma razão, muitos nesta época falharão na preparação para a segunda vinda de Cristo." (Ellen White, 23 de outubro de 1888, The Review and Herald, parágrafo 9.)
"Os escribas e fariseus tinham se separado de Deus por causa de seu orgulho nacional. Havia na Judeia escolas de aprendizado, e os líderes dessas escolas estavam cheios de autoexaltação. Eles pensavam que tinham toda a luz que já fora dada ao mundo. Eles esperavam que o Messias viesse como um príncipe temporal, para exaltar a nação judaica acima de todas as outras nações da terra.