O Amor Imerecido de Deus
Sexta, 21 de Fevereiro“Nada pode justificar um espírito implacável. Aquele que é desamoroso para com os outros mostra que ele mesmo não participa da graça perdoadora de Deus. No perdão de Deus, o coração do errante é atraído para perto do grande coração do Amor Infinito. A maré da compaixão divina flui para a alma do pecador e dele para as almas dos outros. A ternura e a misericórdia que Cristo revelou em Sua própria vida preciosa serão vistas naqueles que se tornam participantes de Sua graça.…
“O fundamento de todo perdão é encontrado no amor imerecido de Deus, mas por nossa atitude para com os outros mostramos se fizemos esse amor nosso. Por isso Cristo diz: ‘Porque com que juízo julgardes sereis julgados’” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus [2022], p. 141, 142).
“Depois de completar a Oração do Senhor, Jesus acrescentou: ‘Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará; mas, se não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai não vos perdoará as vossas ofensas (Mateus 6:14, 15).’ Aquele que é implacável corta o próprio canal pelo qual só pode receber misericórdia de Deus.
Não devemos pensar que, a menos que aqueles que nos prejudicaram confessem o erro, somos justificados em reter deles nosso perdão. É parte deles, sem dúvida, humilhar seus corações pelo arrependimento e confissão; mas devemos ter um espírito de compaixão para com aqueles que transgrediram contra nós, confessem ou não suas faltas. Por mais dolorosamente que possam nos ter ferido, não devemos acariciar nossas mágoas e simpatizar conosco por nossas injúrias; mas, como esperamos ser perdoados por nossas ofensas contra Deus, devemos perdoar todos os que nos fizeram mal” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo [2021], p. 80).
“Que Cristo, a Vida Divina, habite em você e, por meio de você, revele o amor celestial que inspirará esperança nos desesperançados e trará a paz do céu ao coração ferido pelo pecado. À medida que nos aproximamos de Deus, esta é a condição que nos encontra no limiar, que, recebendo misericórdia Dele, nos rendemos para revelar Sua graça aos outros” (lbid, p. 81).