Poder divino e esforço humano
Sexta, 10 de Outubro“Um novo perigo agora os ameaçava. Por causa de suas murmurações contra Ele, o Senhor permitiu que fossem atacados por seus inimigos. Os amalequitas, uma tribo feroz e guerreira que habitava aquela região, saíram contra eles e feriram os que, cansados e abatidos, haviam ficado para trás. Moisés, sabendo que a massa do povo não estava preparada para a batalha, ordenou a Josué que escolhesse dentre as diferentes tribos um grupo de soldados e os conduzisse no dia seguinte contra o inimigo, enquanto ele mesmo ficaria em um lugar elevado, próximo dali, com a vara de Deus em sua mão. Assim, no dia seguinte, Josué e seus homens atacaram o inimigo, enquanto Moisés, Arão e Hur estavam posicionados em um monte que dominava o campo de batalha. Com os braços estendidos para o céu e segurando a vara de Deus em sua mão direita,
“Assim como Arão e Hur sustentavam as mãos de Moisés, mostravam ao povo o dever de amparar o líder em seu árduo trabalho, enquanto este deveria receber a palavra de Deus para lhes transmitir. E o ato de Moisés também era significativo, mostrando que Deus detinha em Suas mãos o destino deles; enquanto n’Ele confiassem, Ele lutaria por eles e subjugaria seus inimigos; mas quando soltassem a mão Dele e confiassem em sua própria força, seriam ainda mais fracos do que aqueles que não tinham o conhecimento de Deus, e seus adversários prevaleceriam contra eles.
“Assim como os hebreus triunfavam quando Moisés erguia suas mãos ao céu e intercedia em favor deles, assim também o Israel de Deus prevalece quando, pela fé, se apega à força de seu poderoso Ajudador. No entanto, a força divina deve ser combinada com o esforço humano. Moisés não acreditava que Deus derrotaria seus inimigos enquanto Israel permanecesse inativo. Enquanto o grande líder suplicava ao Senhor, Josué e seus bravos seguidores se esforçavam ao máximo para repelir os inimigos de Israel e de Deus.” — Ellen G. White, Patriarcas e Profetas [2022], p. 250, 251.